terça-feira, 21 de setembro de 2010

Meu coração.

O meu coração... olha, eu não tenho nenhuma rima, nenhum trocadilho para ele. Não tenho nada de literário a dizer. Mas sabe, ele é grande! E o aluguel é caro! hahaha Brincadeira tonta!

Estive pensando muito sobre amor e amar, hoje, assim meio que do nada. Comecei a lembrar de vários meninos por quem eu já tive alguns sentimentos (diversos) e percebi que o meu coração trabalha em movimento contínuo! Lembrei que eu nunca passei um tempo sem pensar em algum menino... Lembrei que as pessoas iam aos poucos se tornando menos interessantes para mim e logo aparecia outra que me encantava e tomava seu posto. Assim... como num ritmo, uma órbita. Sinceramente? Conclui que eu nunca amei ninguém e provavelmente nunca vou amar, eu simplesmente amo por amar, assim só por estar amando. Não que meu coração nunca vai ser de alguém, vai sim. Mas eu penso que transfiro (exatamente) o sentimento que eu tenho por fulano e passo para beltrano. Da mesma forma, com tal intensidade, gênero, número, grau... se é que existe um instrumento de medida para uma coisa que para mim é imensurável! Ou seja, uma vez que amo, para sempre. Agora só depende quem vou estar amando. Pelo menos amar já é um bom começo. Parece egoísta, como se eu não me importasse com quem ou o que eu estivesse amando. Ou talvez eu mesma inventei tudo isso e não amo nada nem ninguém, talvez não seja assim tão fácil quanto eu penso, tão resumido.

Talvez eu esteja mais louca do que de costume. Mas talvez eu esteja falando sobre uma realidade, e talvez não seja só uma coisa minha, mas um sentimento presente na vida de outras pessoas. Eu não sei, eu sinto. E é o que eu estou sentindo agora. Pode ser efêmero mesmo. Mas o amanhã já não me importa.


"Viver é morrer aos poucos, na medida em que nos sentimos tolhidos na existência, e obrigados a escolher de tal forma que na proporção em que preferimos alguma coisa deixamos de lado outras, e a fixação numa é o desligar-se de outras. O processo de seleção e escolha, em que vivemos, nos faz passar pela experiência viva de nascer e morrer em cada momento de decisão." (Eduardo Prado de Mendonça)

Poeminha que eu escrevi em 2004:


Eu te amo


Tu me amas


Ela não te ama


Nós nos amamos


Vós me amais


Eles... que se fodam!



Hahahhahahahhaa!


É, eu sou tonta. Mas eu me divirto!




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