quinta-feira, 30 de julho de 2015

Desencanto

Eu faço versos como quem chora
De desalento... de desencanto
Fecha o meu livro se por agora
Não tens motivo nenhum de pranto.

Meu verso é sangue.
Volúpia ardente...
Tristeza esparsa... remorso vão...
Dói-me nas veias.
Amargo e quente,
Cai, gota a gota, do coração.
E nestes versos de angústia rouca
Assim dos lábios a vida corre,
Deixando um acre sabor na boca.

-Eu faço versos como quem morre.

(Manuel Bandeira)

terça-feira, 21 de julho de 2015

Dos dramas da vida...

"Eu queria manter cada corte em carne viva,
a minha dor em eterna exposição
e sair nos jornais e na televisão
só pra te enlouquecer
e você me pedir perdão."

(50 receitas - Leoni)

https://www.youtube.com/watch?v=YboGD3LaZv8